MADRI, 5 de jan de 2005 às 14:20
Frente à recente aprovação na reunião do Conselho de ministros do Projeto de lei de modificação do Código Civil em matéria de matrimônio e adoção, a organização “Profissionais pela Ética de Catalunha” assinalaram que a medida resultará em um suicídio para a Espanha.
Em um enérgico comunicado, Profissionais para a Ética expõem as razões pelas que a equiperação das uniões homossexuais aos matrimônios teria conseqüências fatais para o futuro da Espanha; e assinala:
O projeto é “um ataque ao matrimônio e à família, instituição que constitui a célula básica da sociedade”, já que “a proteção dos menores exige que no caso de adoção se respeite o direito a dispor de um marco de convivência o mais semelhante possível à família biológica, e por conseguinte, a poder dispor de um referente masculino e feminino”.
“Impedir o matrimônio ou a adoção por parte de duas pessoas de um mesmo sexo não implica discriminação alguma, já que a união de tais pessoas não tem a mesma natureza e entidade que a do matrimônio”.
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A lei proposta “é desnecessária, já que para regular as situações que se indicam no projeto já existem figuras jurídicas que permitem seu enquadramento”.
A reforma não responde a uma verdadeira demanda social, mas sim a motivações ideológicas de grupos absolutamente minoritários e não representativos da vontade geral.
“Em definitiva –concluem os profissionais- o projeto aprovado supõe um passo atrás em matéria de direitos e liberdades, e só serve de cortina de fumaça para ocultar a existência de uma verdadeira política social e de amparo à família e aos menores”.